Quem olhar para o resultado de 3-0 (4-0 no conjunto das duas mãos) pode pensar que o Benfica fez uma exibição memorável.
Nada mais enganador. Os encarnados limitaram-se a usar a tática habitual - que tem dado bons resultados ultimamente - do "vai deixando correr o tempo, que alguém resolve isto". Tática esta que o inofensivo PAOK foi validando, demonstrado não ter chama, aptidão e vontade de virar o resultado negativo que trazia da Grécia.
A primeira parte foi-se arrastando com o Benfica a controlar o jogo, mais atacante e mais consistente, mas sempre na expectativa de ver até onde o PAOK podia ir. E não foi a lado nenhum, mesmo trazendo uma desvantagem de 0-1 do jogo da primeira mão, exceptuando uma bola que o guarda-redes Artur devia ter agarrado, mas que deixou fugir e quase entrou na baliza.
Aos 70 minutos da 2ª parte Gaitán fez o 1-0 e acabou com as veleidades dos gregos, se é que eles tinham algumas.
Aos 78 minutos Lima fez o 2-0 e o PAOK desmoronou, permitindo o 3-0 por Markovic aos 79 minutos, num golo infantil e resultado do desinteresse dos gregos pelo jogo.
Este foi o 40º jogo do Benfica na Luz sem derrotas e foi também o jogo de homenagem ao grande capitão benfiquista Mário Coluna, falecido na 3ª-feira.
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