Não houve outro Sporting, mas houve dois Rio Ave diferentes, entre a primeira e a segunda partes.
Talvez tenha sido o que de melhor aconteceu ao Sporting neste início de época; fez com que a equipa e os adeptos percebam que, apesar de tudo, esta ainda é uma equipa em construção e a euforia à volta do bom futebol que teem apresentado não invalida o facto principal de tudo - equipa e campeonato - ainda estarem no início.
O Rio Ave entrou tímido no jogo e durante toda a primeira parte apenas conseguiu suster o caudal fluido do ataque do Sporting que, mesmo assim, poucas oportunidades flagrantes conquistou.
Aos 25 minutos, dum angulo quase impossível e depois duma falha do guarda redes Salin, Wilson Eduardo pôs o Sporting a ganhar, com toda a justiça.
A segunda parte foi diferente. O Rio Ave atreveu-se a discutir o jogo palmo a palmo e o Sporting atrapalhou-se com a ousadia.
Aos 72 minutos, Tarantini empatou o jogo e o Sporting - sem deixar aquele futebol corrido e largo - nunca mais foi capaz de superar a organização defensiva do Rio Ave, que, ainda assim, ia tentando timidamente ir à baliza de Rui Patrício.
O Sporting perdeu a oportunidade de subir ao primeiro ligar da tabela classificativa, mas ganhou a consciência que ainda não está tudo feito e acabado. A equipa está em construção e agora todos estão bem cientes disso.
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