O que mais incomodou no Porto durante a primeira parte foi a apatia em relação ao jogo, como se a equipa não pertencesse aquele acontecimento e estivesse a pensar noutra coisa qualquer.
Aos 36 minutos, a perder por 1-0, o Porto parecia condenado e aos 51 minutos, a perder por 2-0, parecia que o jogo tinha acabado para os dragões.
Mas tal como a Fénix renasceu das cinzas, aos 54 minutos Paulo Fonseca decidiu trocar Hector Herrera por Ghilas e o Porto finalmente encontrou-se, como equipa, e, principalmente, recuperou aquele espírito decidido e combativo que todos admiramos nesta equipa.
Mas se foi Guilas o homem do jogo, aquele que baralhou a confiança alemã, foi Mangala o homem dos golos, aos 58 e aos 71 minutos, a fazer o 2-1 e o 2-2.
Até ao final do jogo o Porto limitou-se a controlar as bolas pingadas para a sua área, que os alemães, em desespero, tentavam sistematicamente. E, como se sabe, essa coisa de jogar mais com o coração que com a cabeça, não é algo que encaixe no espírito alemão.
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