Desde 1994 que o record mundial da estafeta dos 4x200 metros não era alterado. Ontem, nas Bahamas, durante o primeiro mundial de estafetas, os jamaicanos Nickel Ashmead, Warren weir, Jermaine Brown e Yohan Blake fizeram a prova em 1.18,63, batendo a antiga marca Norte-Americana por 5 centésimos de segundo.
Saint Kitts e Nevis conquistou a medalha de prata e a França a de bronze, estabelecendo um novo record europeu com a marca de 1.20,66.
Na competição feminina, a equipa queniana melhorou o seu próprio record mundial dos 4x1.500 metros, terminando a prova em 16.33,58 minutos, melhorando a marca anterior que era de 17.05,72 minutos. Atrás da equipa do Quénia, ficaram os Estados Unidos com 16.55,33 e a Austrália com 17.08,65.
O Benfica é tricampeão nacional de basquetbal, o 25º título da equipa, depois de derrotar na sexta feira o Guimarães por 88-72, no terceiro jogo do play-off, que seria disputada à melhor de 5.
O Benfica venceu todos os quatro parciais e Jobey Thomas foi o melhor marcador da partida com 23 pontos, enquanto Anthony Meier foi o melhor marcados do Guimarães, com 21 pontos.
Michelle de Brito confirmou a presença no quadro principal de Roland Garros, ao derrotar Allie Kiik por 7-5 e 7-5. Vai agora disputar a primeira ronda do torneio com a alemã Julia Goergs.
Michelle Brito junta-se assim a João Sousa e Gastão Elias, completando o conjunto de portugueses que irá disputar um dos torneios mais importantes do circuito profissional de ténis.
O Porto é hexacampeão de andebol, depois de ontem derrotar o Benfica no Dragão-Caixa por 24-19, no 10º e último jogo da fase final do campeonato.
O Porto era a única equipa, das 6 participantes da fase final, que dependia apenas de si próprio para ganhar o campeonato e cumpriu frente aos encarnados, conquistando um feito inédito no andebol português.
O resultado de 4-1 pode fazer parecer que o Real Madrid se andou a passear por Lisboa, mas não há nada mais falso. Com o Atlético a ganhar por 1-0 desde os 36 minutos, com um golo de Godín devido a um erro infantil de Casillas, apenas aos 92 minutos Sergio Ramos conseguiu repor a igualdade.
Foi Gareth Bale, aos 110 minutos, que desbloqueou o jogo e colocou o Real Madrid a ganhar por 2-1, abrindo a porta para a goleada, que se concretizou aos 118 e aos 120 minutos, com golos de Marcelo e Ronaldo.
Ao ver-se a perder por 2-1 a 10 minutos do fim do prolongamento, o Atlético teve um pequeno momento de desconcentração, que lhe foi fatal quando, ao mesmo tempo, teve de subir para tentar a igualdade. Foram 10 minutos que o Real Madrid aproveitou de forma brilhante.
Depois de, na quinta feira passada, as senhoras terem discutido a final da Liga dos Campeões feminina - jogo onde brilhou uma portuguesa que, mesmo assim, não impediu a vitória do Wofsburg contra o Tyreso por 4-3 -, os olhos da Europa regressam a Portugal e a Lisboa para o jogo mais apetecido da temporada futebolística.
A final da Liga dos Campeões é o jogo onde todos os clubes gostariam de estar e, este ano, juntou os dois rivais de Madrid: Real e Atlético. Será um jogo de rivalidades, como habitualmente nesta final, mas mais que tudo será uma tentativa desesperada dos reais jogadores de Madrid fazerem ver à Europa e ao Mundo que a conquista do campeonato pelos vizinhos do Atlético foi um acaso. Mas terá sido mesmo?
Ambos os clubes fizeram percursos brilhantes na Liga dos Campeões, mas lá em casa, o Atlético demonstrou uma superioridade incontestável. O jogo de hoje, às 19:45 no estádio da Luz em Lisboa, não será um tira-teimas, mas será uma bela oportunidade de vingança da equipa de Cristiano Ronaldo e companhia. Veremos se Tiago e os amigos estão dispostos a deixar-se ir!...
Desde os gregos antigos, a disciplina de Ética tem sido palco de grandes pensadores e campo para expor diferentes teorias. Uma dessas teorias chama-se Consequencialismo e pode-se considerar que Maquiavel é o seu fundador embora seja Setuart Mill o pensador mais conhecido. Esta teoria defende que uma ação é boa ou má em função das suas consequências serem boas ou más.
Nicolau Maquiavel
Se como teoria ética tem mais buracos que um queijo suiço, a verdade é que os consequencialistas parecem dominar o mundo ético contemporâneo: as firmas atuais impõem metas e os empregados são bons ou maus conforme atingem ou não as metas pré-estabelecidas; um vendedor é bom se vende, mesmo que para isso tenha de inventar todas as mentiras acerca do produto; enfim, o consequencialismo é a teoria ética mais em prática no sistema económico e político atual.
John Stuart Mill
Estou a ver os leitores deste blog - se os há - com os olhos em bico: "mas agora temos que aprender Filosofia?" Não, direi eu, embora reconheça que aprender Filosofia só possa fazer bem! É que esta pequena introdução filosófica - em geral - e ética - em particular - tem a ver com a euforia benfiquista, resultado da conquista dos três troféus disputados em Portugal - se considerar-mos que a Supertaça é um troféu que corresponde ao ano anterior e que é muito mais uma taça de pré-época que uma taça da própria época.
Se considerarmos que o Benfica nem sequer disputou a Supertaça de 2013, então, os encarnados conquistaram todos - TODOS! - os troféus que disputaram em Portugal na temporada de 2013/2014.
E mesmo a nível internacional, para chegarem à final da Liga Europa, deixaram pelo caminho a Juventos - tricampeão italiano - e o Tottenham, só como exemplo. Não vale a pena andar a rodear o assunto: os encarnados tiveram momentos próximo da perfeição.
Portanto, o que me trás aqui é um outro filósofo - talvez o maior pensador da modernidade, e não só, dirão alguns -, muito menos preocupado com os fins e muito mais com os princípios: Kant. O filósofo que defendia que as ações seriam boas ou más, dependendo dos princípios que motivariam o agente da ação, o que se pode chamar, de forma simples, o dever.
Immanuel Kant
A euforia benfiquista - que, ao mesmo tempo, tem muito a ver com uma certa catarse da frustração da época anterior - esquece-se que a equipa terminou o ano sem capacidade física, incapaz de enfrentar de igual para igual o Rio Ave, que na tabela nacional ficou em 11º lugar a 36 pontos de distância do Benfica. O Benfica ganhou a final da Taça de Portugal por sorte, da mesma forma que perdeu a final da Liga Europa por azar.
O(s) principio(s) do futebol atual impõem que as grandes equipas estejam preparadas para toda a época, se pretenderem disputar os grandes troféus. Os clubes que disputam finais europeias, teem de possuir condição física que lhes permita jogar as grandes decisões, que serão sempre em Abril e Maio.
É por isso que coloco muitas reservas ao planeamento do Benfica, do qual Jorge Jesus será o principal responsável. E é também por isso, que coloco grandes reservas à capacidade dos encarnados de serem - ou virem a ser num futuro próximo - uma grande equipa europeia, com capacidade de discutir os troféus mais importantes com adversários como o Real Madrid, o Barcelona ou o Bayern de Munique, só para citar alguns que estão no topo neste momento.
A alegria benfiquista permite-lhe, neste momento especial de glória interna, afirmar que os meios justificam os fins - como qualquer bom consequencialista - e que, se a má preparação permite a conquista de títulos, então que estejam mal preparados. Mas estão a esquecer-se que a verdadeira dimensão do Benfica deve ser internacional - mesmo que uma estranha maldição impeça que se ganhem as finais europeias. E essa dimensão europeia só se consegue com princípios consistentes - como diria Kant.
Tenho muita pena, mas continuo a não acreditar na equipa técnica de Jorge Jesus e não prevejo um futuro brilhante para o meu Benfica europeu, principalmente porque estas deficiências são recorrentes desde que o técnico tomou conta da equipa e teem acontecido todos os anos. Temo mesmo que, com adversários diretos mais apetrechados - refiro-me especificamente ao Porto e ao Sporting, que este ano estiveram longe do seu melhor - o Benfica não tenha um futuro brilhante mesmo a nível interno, o que, aliás, tem acontecido com frequência.
Parece que toda a gente tem sempre muito a dizer sobre os convocados e não-convocados para a Seleção Nacional. Mas estes foram os que Paulo Bento escolheu e são eles que teem nos ombros o peso de levar Portugal ao Brasil:
O Rio Ave foi muito mais que um digno vencido na final de ontem. Com o Benfica em evidentes dificuldades físicas, com um pouco mais de sorte, que lhe foi negada com uma bola na barra e outra excelente defesa de Oblak, a equipa de Vila do Conde teria conseguido outro resultado bem diferente.
O remate vitorioso de Gaitán, aos 20 minutos, decidiu um jogo que o Benfica seria, certamente, incapaz de ganhar, caso o Rio Ave - com domínio absoluto durante a segunda parte - tivesse conseguido alterar o rumo dos acontecimentos.
Uma linha defensiva competente, segurou o Rio Ave e deu ao Benfica a 25ª Taça de Portugal, num ano em que conseguiu um feito inédito: ganhou todos os troféu nacionais e apenas o Sevilha - que roubou aos encarnados a Liga Europa - impediu uma época gloriosa.
O jogo de hoje, entre Benfica e Rio Ave, para decidir a entrega da Taça de Portugal, o segundo troféu mais importante do calendário português, encerra (pelo menos) duas curiosidades.
A primeira será saber como a equipa de Vila do Conde defrontará o mesmo adversário que a derrotou há cerca de 15 dias na final da Taça da Liga.
A segunda, será saber como o Benfica recupera de uma derrota traumética há 4 dias, na final da Liga Europa, que perdeu nas grandes penalidades contra o Sevilha.
Vencedores da Taça de Portugal
Esta final vai ser, quer para o Benfica, quer para o Rio Ave, uma espécie de Prozac antidepressivo, para recuperar de depressões recentes.
O Atlético de Madrid sagrou-se hoje campeão de Espanha, conseguindo um empate por 1-1 contra o Barcelona, em pleno Camp Nou.
A verdade é que a equipa de Madrid conseguiu de forma brilhante gerir as incidências do jogo, recuperando duma desvantagem que podia ser psicologicamente fatal. Se perdeu o controlo do jogo durante os últimos 15 minutos da primeira parte, soube regressar do intervalo decidida e eficiente.
Num jogo intenso e nervoso, o Atlético de Madrid soube defender e atacar, contra um Barcelona que usou e abusou do seu sistema inflexível, brilhante em certas alturas, mas sem mobilidade tática para se adaptar às circunstâncias pontuais de cada jogo.
Já o disse hoje: o Barcelona viu-se, sem fazer nada por isso, numa situação que não mereceu ao longo de toda a temporada. O Atlético de Madrid é um digno campeão e hoje demonstrou-o mais uma vez, viajando a Camp Nou para confrontar a equipa catalã com as suas próprias limitações atuais.
Se é verdade que o campeonato português já deu o que tinha a dar, restando-nos aguardar pela disputa entre o Aves e o Paços de Ferreira para saber quem sai e quem fica na Primeira Liga, também é verdade que "nuestros hermanos" estão ao rubro.
Dois tropeções imprevistos do Atlético de Madrid, colocou a equipa de Barcelona numa posição que, vendo bem as coisas, não fez nada para conseguir.
Sejamos claros: se há equipa que merece este campeonato, essa equipa é certamente o Atlético de Madrid.
Mas quis a sorte - ou o azar, dependendo do ponto de vista - que a última jornada da Liga BBVA fosse uma final. E por isso, os amantes portugueses de futebol, que já esperavam estar na praia a discutir incidência passadas, vão hoje, às 17:00 horas de Portugal, correr para o sofá e ficar em frente à televisão.
Ontem, o Benfica perdeu a final da Liga Europa contra o Sevilha, mas a verdade é que atingiu esta final com um percurso imaculado, sem sofrer qualquer derrota.
O pesadelo - ou maldição, se preferirem - de ontem chamou-se desconcentração e foi personalizada pelo guarda redes do Sevilha, de seu nome Beto.
Não foi um jogo bonito, naquele sentido meramente estético; não foi um jogo de fino recorte técnico, desenhado por jogadores de habilidade extraordinária. Foi antes um jogo intenso, disputado por jogadores que se entregaram de corpo e alma ao encontro, sem se pouparem as esforços na disputa de cada lance.
Se a primeira parte foi jogada com alguns cuidados, com o Sevilha e o Benfica como que a "apalpando terreno" e "tomando o pulso" ao adversário, a segunda parte, pelo contrário, foi disputada a uma velocidade estonteante, com as jogadas divididas corpo a corpo, com a bola sempre perto das grandes áreas - mas sem se criar verdadeiro perigo para os guarda redes.
Não vale a pena chamar a maldição de Bela Guttman para esta derrota do Benfica. Os encarnados tiveram mais oportunidades flagrantes de golo, com jogadores isolados frente a frente com o guarda redes sevilhano, e falhou sempre. Os homens da Luz foram incompetentes nos momentos decisivos da partida.
O Benfica perdeu o controlo do jogo durante cerca de 10 ou 15 minutos da 2ª parte, mas, mesmo nesse período, o Sevilha não incomodou verdadeiramente Oblak, que, ao longo dos 120 minutos, teve de se aplicar não mais de duas vezes.
A incompetência dos benfiquistas nos momentos decisivos de finalização, acabou por se estender à marcação das grandes penalidades, onde Cardozo e Rodrigo falharam de forma infantil, dando oportunidade ao Sevilha der arrecadar o troféu.
O Benfica vai disputar a sua décima final europeia, discutindo com o Sevilha a Liga Europa.
Bele Guttman
Mas o principal tema de conversa parece ser uma estranha maldição, lançada pelo treinador Bela Guttman, vencedor com os encarnados de duas Taças dos Campeões Europeus. Reza a lenda que, ao ser despedido da Luz, o treinador terá rogado uma praga, dizendo que, sem ele, o Benfica não ganharia qualquer troféu europeu nos próximos 100 anos.
A verdade é que, desde a saída de Bela Guttman, o Benfica perdeu todas as finais que disputou. A pergunta que se põe hoje é: será o antigo treinador mas poderoso que a força de Jorge Jesus e mais poderoso que a excelente época que os encarnados teem vindo a fazer?
O Campeonato do Mundo de Formula 1 de 2014 parece não ter história, exceto no que diz respeita à luta de Lewis Hamilton e Nico Rosberg, ambos pilotos da Mercedes, pelo título mundial.
Hoje, no grande prémio da Catalunha, mais uma vez os dois pilotos da Mercedes competiram entre si pelo 1º lugar, tendo Lewis Hamilton ganho a corrida com 0.6 segundos de avanço.
Esta vitória permitiu ao inglês ultrapassar o colega de equipa na classificação geral, ocupando agora o comando com 100 pontos, à frente de Rosberg com 97.
No topo da tabela as coisas estavam resolvidas: o Benfica é Campeão e segue, com o Sporting e o Porto, para a Liga dos Campeões, sendo que os Dragões terão que disputar uma pré-eliminatória; o Estoril e o Nacional seguem para a Liga Europa e ficaram ontem definidas as descidas: o Olhanense desce diretamente à 2ª Liga e o Paços de Ferreira irá disputar o play-off de despromoção.
