Simpatizo com o Benfica e com o Barcelona, gosto (em particular) de futebol, snooker - e futebol - e formula 1 - e futebol - e velocidade em 2, 3 ou 4 rodas e sou adepto entusiasta de manifestações multi-desportivas como os Jogos Olímpicos, em que tanto vibro com a final de ginástica como com a final de andebol.
Não alinho em teorias da conspiração e acredito que para Michel Platini, presidente da UEFA, é-lhe indiferente o finalista da Liga Europa.
Enquanto jogador extraordinário - um dos melhores de todos os tempos - conhece o sabor amargo da derrota e o glorioso sabor da vitória, que só pode ser degustado em todo o seu esplendor, quando o desafio é disputado de igual para igual.
Todo o barulho feito à volta do jogo entre a Juventus e o Benfica é uma luta desesperada de ambos - italianos e portugueses - perante as dificuldades que se preveem na 5ª-feira. O jogo é difícil para ambos, com uma pequena (aparente) vantagem para os encarnados, mas ambos vão ter de apelar às suas melhores qualidades para superarem a eliminatória.
É conhecida de todos a simpatia de Platini pela França e pela Juventus. Mas o Benfica e a Juventus, em luta desportiva pelo segundo troféu mais disputado da Europa futebolística, teem de se preocupar consigo próprios. O jogo disputa-se amanhã entre quatro linhas mágicas... E não acredito que o presidente da UEFA ainda tenha idade e potencial físico para ir lá abaixo ajudar seja quem for! - Por muito que isso lhe apeteça!...
Os grandes árbitros - e temos tantos exemplos - não se vendem. E os que se vendem (se é que algum se vende!...) não controlam 90 minutos de jogo intenso. As equipas teem, pelo menos, hora e meia para decidir a seu favor um jogo fundamental para ambos, por isso a Juventus e o Benfica estão entregues a si próprios, às suas competências e às suas aptidões. Vamos ao Jogo!