Foi o filme do costume entre Benfica e Sporting para a Taça de Portugal: muitos golos, intensidade e emoção. Quando o árbitro apitou para o intervalo, já se contavam 4 golos: 3 de Cardozo para o Benfica, aos 12 minutos a fazer o 1-0, aos 42 a fazer o 2-1 e aos 45 a fazer o 3-1, e 1 de Capel para o Sporting, aos 37 minutos a fazer o 1-1.
Mas o jogo nem tinha aquecido ainda.
Quando o Sporting entrou para a segunda parte estava decido a virar o rumo dos acontecimentos. E tem sido o filme do costume para os leões este ano: andar atrás do resultado.
O Benfica regressou à contenção habitual, a tentar guardar a bola e defender o resultado, esquecendo-se dos maus resultados que tem amealhado com o esquema.
Aos 62 minutos Maurício aproveitou e fez o 3-2 reabrindo o jogo, lançando para a frente um Sporting moralizado. Aos 92 minutos, já em período de descontos, Slimani fez o 3-3 concretizando um golo que deu expressão a 20 minutos de superioridade sportinguista. E os adeptos benfiquistas deitaram as mãos à cabeça, revendo o filme que já tinham visto no final da época passada.
Quando começou o prolongamento, havia 6 golos no jogo, mais um punhado de bolas aos postes e outro tanto de grandes defesas quer de Artur quer de Rui Patrício. Era o filme habitual dos jogos para a Taça de Portugal entre os rivais de Lisboa.
O jogo decidiu-se por um golo caricato - digno de desenhos animados - aos 97 minutos, marcado por Luisão em queda, com a bola a bater-lhe sem querer, traindo o guarda-redes do Sporting.
Aos 114 minutos Rojo é expulso, repetindo o filme das infantilidades defensivas dos leões. Mesmo assim o Sporting manteve alguma intensidade atacante, tentando rebobinar o filme das derrotas benfiquistas nos minutos finais de vários jogos, mas foi inconsequente, até porque a jogar com mais um jogador, o Benfica subiu as linhas e manteve os sportinguistas em sobressalto.
Para além do resultado, fica para a história um belo filme de futebol, com duas equipas muito mais preocupadas em ganhar do que em não perder.
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