sábado, 10 de maio de 2014

O CLÁSSICO QUE TINHA DE SER JOGADO


Não há jogos a feijões entre rivais. O Benfica está com a cabeça na final da Liga Europa mas o Porto está com os pés na Liga Zon-Sagres e uma vitória sobre os encarnados da Luz será sempre uma estatística a favor dos Dragões quando a história de fizer apenas de percentagens.

Equipa do Porto
Equipa do Benfica
O que Jorge Jesus ganhou com esta derrota foi apenas mais uma lista de jogadores que entrarão no conjunto de Campeões Nacionais 2013/2014. E apesar de estar a perder aos 4 minutos, com um golo de Ricardo Pereira, o Benfica soube enfrentar o Dragão com algum brilhantismo, mas sem competência para assustar o Porto.


Mesmo quando Enzo Pérez, de grande penalidade, conseguiu o empate aos 25 minutos, foi sempre claro que os azuis-e-brancos do norte controlavam o jogo, apesar do Benfica nunca se deixar dominar por completo, chegando mesmo a ter posse de bola suficiente para aspirar a outro resultado.


Outra grande penalidade contra o Benfica aos 39 minutos deu a Jackson Martínez a oportunidade do Porto regressar para a frente do marcador. A segunda parte jogou-se a ritmo de saldo, com os Dragões à espera do que os homens da Luz poderiam fazer e estes a tentar salvar a honra, mas sem nunca incomodarem verdadeiramente o guarda redes Fabiano.


O Benfica foi controlando a bola com algum brilhantismo, os jovens saídos da equipa B foram interpretando, conforme sabiam e podiam, as indicações de Jorge Jesus, mas o Porto tinha o jogo sob controlo e foi segurando o resultado sem grande esforço, limitando-se a gerir o tempo a seu favor.

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