MUITO SUOR E ALGUM SANGUE, MAS SEM LÁGRIMAS

O Benfica conquistou hoje um lugar na final da Liga Europa, ao empatar 0-0 com a Juventus, em Itália, depois de ter ganho no Estádio da Luz por 2-1.

O regresso a Turim, no dia 14 de maio, terá como adversário o Sevilha, que, depois de ter ganho em casa por 2-0, foi a Valência perder por 3-1, beneficiando da vantagem de ter marcado fora.

O Jogo de Turim teve três momentos decisivos: a primeira parte, equilibrada mas com a Juventos à procura do golo que lhe daria a vantagem da eliminatória; o inicio da segunda parte com o Benfica a controlar o jogo, impedindo os italianos de organizar o seu ataque com eficiência; e finalmente a expulsão de Enzo Pérez, aos 66 minutos, que obrigou os encarnados a recuar e a suportar mais de 20 minutos de ataques desenfreados - embora atabalhoados e mais emotivos que racionais.

No final, venceu a eliminatória a capacidade de sofrimento e entreajuda dos encarnados, mesmo quando a 1 minuto do fim Garay saiu lesionado e o Benfica teve de jogar quase 10 minutos de compensação com 9 unidades. Nesse período ainda pode tentar dois contra ataques que mantiveram a bola mais tempo perto da baliza de Buffon do que de Oblak.

Se é verdade que o Benfica nunca foi especialmente perigoso, também é verdade que a Juventus nunca conseguiu ultrapassar o espírito de sacrifício e a concentração dos encarnados. No conjunto das duas eliminatórias, fica a nítida sensação de os homens da Luz terem sido mais competentes e terem alcançado uma presença na final conquistada com mérito.