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Se a primeira parte foi jogada com alguns cuidados, com o Sevilha e o Benfica como que a "apalpando terreno" e "tomando o pulso" ao adversário, a segunda parte, pelo contrário, foi disputada a uma velocidade estonteante, com as jogadas divididas corpo a corpo, com a bola sempre perto das grandes áreas - mas sem se criar verdadeiro perigo para os guarda redes.
Não vale a pena chamar a maldição de Bela Guttman para esta derrota do Benfica. Os encarnados tiveram mais oportunidades flagrantes de golo, com jogadores isolados frente a frente com o guarda redes sevilhano, e falhou sempre. Os homens da Luz foram incompetentes nos momentos decisivos da partida.
O Benfica perdeu o controlo do jogo durante cerca de 10 ou 15 minutos da 2ª parte, mas, mesmo nesse período, o Sevilha não incomodou verdadeiramente Oblak, que, ao longo dos 120 minutos, teve de se aplicar não mais de duas vezes.
A incompetência dos benfiquistas nos momentos decisivos de finalização, acabou por se estender à marcação das grandes penalidades, onde Cardozo e Rodrigo falharam de forma infantil, dando oportunidade ao Sevilha der arrecadar o troféu.
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