Se na primeira etapa do circuito europeu de "sevens", disputada em Lyon, Portugal não conseguiu melhor que 11º e antepenúltimo lugar, este fim de semana, em Moscovo, na segunda etapa, a equipa portuguesa terminou em 2º lugar, apenas derrotada na final pela Inglaterra, com o resultado de 12-47.
Desta vez, o percurso nacional passou pelas vitórias sobre sobre o País de Gales por 28-7 e sobre a Escócia por 10-5, acabando por perder o jogo derradeiro contra os britânicos.
Bruno Fumega, do Clube Bilhar Pedro Grilo, e Bruno Rocha, do Grupo desportivo Nazareno, na 1ª e 2ª Divisões respetivamente, venceram as fases finais dos Campeonatos Nacionais Individuais de Pool, competição disputada este fim-de-semana no Hotel Golfe Mar, no Vimeiro. Bruno Rocha, jogador leiriense, celebrou assim a famosa dobradinha, depois de, no dia anterior, ter conquistado também a Taça de Portugal.
Bruno Rocha
Recorde-se que no próximo fim-de-semana, e de novo na referida unidade hoteleira, vai decorrer a competição nacional por equipas.
Na China, o australiano Neil Robertson repetiu a vitória do ano passado e ganhou ontem o Wuxi Classic, primeira prova do circuito World Snooker, derrotando na final o inglês Joe Perry.
O encontro entre os dois amigos foi decidido na negra por 10-9, com Neil Robertson a não deixar escapar as lágrimas no momento da vitória.
Celina Carpinteiro, da equipa Ouriquense, é campeã nacional de ciclismo de fundo pelo segundo ano consecutivo, depois de ganhar o percurso de 117,5 quilómetros em Anadia.
Daniela Reis, da equipa Acreditar/AC Malveira, ficou em segundo e, em terceiro, ficou Ana Azenha, da equipa BMC/Sram/Póvoa de Varzim.
João Pereira terminou em 2º a quinta etapa do Mundial de triatlo, disputada em Chicago, com 8 segundos mais o vencedor, o espanhol Javier Gomez Noya.
Na prova participaram ainda Miguel Arraiolos, que terminou na 12.ª posição, e João Silva, que desistiu.
A classificação do Mundial é liderada por Javier Gomez Noya com 3742 pontos e João Pereira subiu ao 5º lugar com 2067 pontos. No próximao dia 13 de julho, em Hamburgo, na Alemanha, desputa-se a etapa seguinte.
Está completo o segundo alinhamento dos quartos de final, com sacrifício da Grécia do português Fernando Santos a favor da surpreendente Costa Rica que, se tem revelado o grande outsider deste Mundial do Brasil.
Veremos, agora, ao defrontar a poderosa Holanda, até onde a equipa africana pode ir. O entusiasmo está em alta - principalmnete nestas equipas consideradas menos qualificadas - e a final começa a estar muito perto
Com maior ou menor dificuldade, como mais ou menos ajuda da sorte, começam a ficar definidas as equipas que caminham para a final do mundial.
O Brasil esteve a roer as unhas para eliminar o Chile - que caiu apenas nas grandes penalidades - enquanto no Colômbia-Uruguai, James Rodriguez deitou por terra quaisquer veleidades que os uruguaios pudessem ter quanto à eliminatória.
Com mais uma surpresa, a eliminação da Rússia de Fabio Capello, está completa a fase de grupos do Mundial e completo, também, o alinhamento para a segunda fase. É neste ambiente de jogos a eliminar que a Grécia se sente como peixe na água. Ou muito me engano, ou ainda haverá um português a dar que falar no Brasil!
Como, no futebol, todas as previsões são idiotas, vou sentar-me calmamente à espera dos quartos de final, onde, espero, teremos uns interessantes Brasil-Uruguai, França-Alemanha, Holanda-Grécia e Argentina-Bélgica. Vamos ver onde me engano - já que, certamente, me enganarei.
O melhor Portugal deste mundial, foi pouco mais que medíocre perante um Gana ameaçador aqui e ali, mas nunca à altura de ameaçar uma seleção nacional que estivesse ao seu nível normal.
Tudo o que elogiei na 2ª mão do play-off contra a Suécia - o trabalho de equipa, a concentração e a "vontade de poder" - esteve ausente nestes três jogos do mundial. Portugal não teve azar, teve sim uma péssima equipa, incapaz de se juntar como um todo e de enfrentar os adversários como (às vezes) só ela sabe fazer.
O empate contra os Estados Unidos ditou o destino de Portugal, ontem, contra o Gana, apesar da vitória por 2-1, Portugal limitou-se a assinar a sua viagem de regresso, num jogo esforçado, é certo, mas desligado e sem convicção.
A verdade é que, segundo pareceu, nem Portugal acreditava na qualificação. E quando sentiu que era possível, o relógio já estava muito adiantado e a ansiedade tomou conta dos jogadores, atrapalhando o jogo que, já de si, não era fluido, nem coerente.
A portuguesa Michelle Brito apurou-se ontem para a terceira ronda do torneio de Wimbledon, derrotando a australiana Jarmila Gajdosova por 6-3, 4-6 e 6-3.
Michelle Brito
Na terça-feira, tinha derrotado a russa Svetlana Kuznetsova, voltando a estar em destaque no piso de relva do All England Club.
Agnieszka Radwanska
Michelle Brito, que pelo segundo ano consecutivo vai disputar a terceira ronda deste Grand Slam, vai agora defrontar a polaca Agnieszka Radwanska, atual número 4 do ranking, e que derrotou a australiana Casey Dellacqua, por 6-4 e 6-0.
Conta Hesíodo que, contrariando os conselhos do marido, Pandora decidiu abrir a caixa que lha fora dada, permitindo que dela saíssem todos os males do mundo. Mas Pandora conseguiu voltar a fechar a caixa, onde ficou guardada apenas a Esperança.
Costuma dizer-se que "a Esperança é a última a morrer", mas a combinação de coincidências que irão permitir a Portugal qualificar-se, hoje às 17 horas, em jogo contra o Gana, é de tal forma impossível de acontecer, que a própria Esperança não resiste: vitória sobre o Gana, anulando, ao mesmo tempo, uma desvantagem de 5 golos a favor dos Estados Unidos, e esperar que o jogo entre a Alemanha e os americanos não acabe empatado - mesmo considerando que, com o empate, estas duas seleções se apuram automaticamente.
Carlos Queirós, o outro português ainda em prova até ontem, não aproveitou a sua segunda oportunidade e o Irão também vai para casa com o Equador, as Honduras e a Bósnia-Herzgovina.
Passam para a segunda fase, a França e a Suiça do Grupo "E", e a Argentina e a Nigéria.do Grupo "F".
E finalmente, aos 92 minutos do Grácia-Costa do Marfim, o português Fernando Santos, treinador da seleção grega, teve motivos para festejar neste mundial.
Se o Grupo "C" não teve grandes surpresas, o Grupo "D" foi uma razia de Campeões do Mundo. A surpreendente Costa do Marfim, deixou para trás a Itália e a Inglaterra - que regressa a casa sem ter ganho um único jogo.
Está feito o primeiro alinhamento da segunda fase, quando todos os erros se pagam caro, enquanto hoje, às 17 horas, outro português, Carlos Queirós, aos comandos do Irão, vai ter uma segunda oportunidade de continuar em prova, embora precise que uma Argentina ainda meio-adormecida, ganhe à Nigéria.
Está resolvido o assunto dos grupos "A" e "B". Se é a verdade que a Croácia se pode queixar de alguns erros de arbitragens, a Espanha, essa, enfrentou com humildade o fim do seu ciclo vitorioso. A maior curiosidade será ver como se levanta da queda.
Sem surpresa, passam o Brasil e a Holanda. O México bateu-se bem para superar a Croácia e o Chile, considerando o grupo que incluía a Espanha, pode ser a primeira surpresa da segunda fase.
Dia glorioso para o ciclismo nacional. Depois de Rui Costa, da equipa Lampre, ter revalidado o título na Volta à Suíça, Tiago Machado, da equipa NetApp-Endura, garantiu a vitória na Volta à Eslovénia.
Rui Costa
Na volta à Suiça, Rui Costa enfrentou a derradeira etapa, de 156,5 qiolómetros entre Martigny e Saas Fee, de alta montanha, a incluir final de categoria especial após 17 quilómetros de subida. Acompanhou a fuga de Bauke Mollema, da Belkin-Pro Cycling Team, e Mathias Frank, da IAM Cycling, ambos na luta pela vitória final, e atacou nos últimos dois quilómetros. Venceu isolado com o tempo de 4.13:14 horas, deixando os adversários a 14 e 24 segundos. O outro português na volta à Suiça, André Cardoso, terminou em sexto, a 1 minuto e 28 segundos de Rui Costa.
Tiago Machado
Na Eslovénia, Tiago Machado terminou a quarta e última etapa, de 153 quilómetros entre Skofia e Novo Mestro, integrado no pelotão, que acabou com o mesmo tempo do italiano Elia Viviani da Cannondale, que venceu ao “sprint”. Na geral, Tiago Machado, que tinha assumido a liderança na etapa da véspera, terminou com 23 segundos de vantagem sobre o russo Ilnur Zakarin da RusVelo, e 33 sobre o italiano Matteo Rabottini da Neri Sottoli.
A cabeçada de Varela aos 95 minutos, que conseguiu o empate de Portugal a 2-2 contra os Estados Unidos, nada mais fez que adiar a certeza do regresso antes dos oitavos de final. A combinação necessária para Portugal se apurar para a segunda fase do Mundial é de tal forma complicada, que mais vale adiantar serviço e começar a fazer as malas.
Quando Nani fez o primeiro golo, aos 6 minutos, poderia supor-se que Portugal acalmasse e partisse para um jogo convincente. Mas a verdade é que a equipa norte americana tomou conta do jogo e a seleção Lusa nunca mais se encontrou, deixando-se dominar de forma infantil.
Na segunda parte os Estados Unidos regressaram dispostos a mudar o rumo dos acontecimentos e o golo de Jermaine Jones aos 63 minutos, foi muito mais que um pontapé de sorte. O golo de Dempsey aos 83 minutos, que colocou os Estados Unidos a vencer por 2-1, não foi mais que a consequência do domínio conseguido sobre Portugal.
Hoje começa a ronda final da fase de grupos.Camarões, Austrália, Espanha, Inglaterra e Bósnia-Herzgovina estão definitivamente fora. Quanto a Portugal, esperemos que, para além da óbvia incapacidade física demonstrada, pelo menos busque no caráter alguma salvação.
O canoísta Fernando Pimenta, vice-campeão olimpico, conquistou ontem a medalha de bronze da Taça Presidente, em Moscovo, que serve de teste à organização do Campeonato do Mundo de 6 a 10 de agosto, terminando a prova de K1 1.000 metros atrás do alemão Max Hoff, com o tempo de 3.27 minutos, e do dinamarquês René Poulsen com 3.30.
Há um ditado português que afirma que "à segunda só cai quem quer". Esperemos, portanto, que Portugal tenha visto com a tenção o seu jogo contra a Alemanha e esteja concentrado em não cometer os mesmos erros. E, já agora, que tenha também assistido ao Gana-Estados Unidos e perceba que não pode mais jogar como se estive em treinos.
Hoje às 23 horas de Portugal, exige-se que esta seleção se concentre, exija de si mesmo aquilo que sabe fazer: um jogo brilhante. Caso contrário, podem começar a fazer as malas e regressar a casa, que não teem competência para estar entre os melhores do Mundo.
Bi-campeões europeus em título, campeões do mundo em título, a Espanha está fora do Brasil/2014. O amor que espalharam por todos os continentes, foi diretamente proporcional ao ódio que deixaram. Quem ainda não tinha percebido que o ciclo da Espanha terminara, estava muito distraido. O sub-título do desportivo "as" é sintomático: "Não peçam perdão; devemos-vos muito"!
Entretanto, hoje, às 23 horas de Portugal, Fernando Santos e a sua Grécia, vão ter a segunda oportunidade de não seguir a Espanha. Boa sorte para o português - embora nestas coisas do futebol, a "sorte" seja apenas um entre muitos fatores!...
Enquanto Espanha e Portugal recuperam da depressão, enquanto nós nos roemos de curiosidade para ver como os campeões do mundo e a equipa de Cristiano Ronaldo irão aparecer no próximo jogo, está completa a primeira ronda da fase de grupos.
Se há surpresas, é a Costa Rica a dividir o primeiro lugar com a Itália.
É ainda mais surpreendente pelo facto de ter conseguido uma vitória clara sobre o 4º classificado do Mundial de 2010, na África do Sul.
Marta Pen, no sábado, e Teresa Carvalho e Rui Pinto, no domingo, conquistarem medalhas de ouro nos Campeonatos do Mediterrâneo de atletismo, em Aubagne, França.
Teresa Carvalho
Marta Pen ganhou a prova dos 800 metros, Teresa Carvalho venceu a prova de salto em comprimento e Rui Pinto venceu a prova dos 5000 metros.
Rui Pinto
Teresa Pinto, com a marca de 6,52 metros, bateu ainda os recordes nacionais de júniores e sub-23, que duravam há 22 e 14 anos.
Portugal não é a primeira, nem será a última vitima da trituradora alemã. O que mais incomodou no jogo de ontem foi a confrangedora falta de elasticidade tática, para a seleção portuguesa se adaptar às circunstâncias da partida. O sinal que mais me entrou pelos olhos, com a equipa (ainda) a perder só por 1-0, foi ver o Cristiano Ronaldo ter de recuar até à grande área para por ordem na defesa contra os ataques germânicos, ele que devia ser a seta mais avançada, apontada ao coração do adversário.
O que é que realmente separou estas duas equipas? O profissionalismo acima de tudo; a seleção alemã sabe onde está e ao que vai; Portugal parece ainda em estágio e encarou o jogo como uma sessão fotográfica para a capa duma revista, perdendo mais tempo em vaidades, entrando em campo para desfilar penteados.
O título do desportivo O Jogo é sintomático: "Portugal já está como gosta: a queixar-se do árbitro e a correr atrás do prejuízo".