Sobre o Portugal-Alemanha de hoje, às 17 horas de Portugal, muito se há-de escrever amanhã. Para exorcizar a alegria ou a tristeza, falar-se-à de Liniker, das estatísticas, do grande Cristiano Ronaldo e companheiros.
Mas hoje, às 20 horas locais, outro português - talvez o mais mal-amado dos treinadores nacionais - vai guiar o Irão neste mundial de 2014: Carlos Queiroz.
A sua obsessão por um futebol cientifico, por estatísticas, gráficos e esquemas, que em última análise o fez bi-campeão do mundo de sub-21, que o levou ao Manchester Unitided e ao Real Madrid - onde, convém não esquecer, ganhou várias Ligas Inglesas, uma Liga dos Campeões, uma Taça do Rei de Espanha... - parece afastá-lo do coração dos adeptos portugueses.
Não deixaram saudades as experiências que teve em Portugal, após os dois mundiais ganhos com os jovens da geração de ouro do futebol portuguê. Veremos do que o Irão será capaz neste mundial, mas uma coisa é certa: os adeptos portugueses não perdoam a Carlos Queiroz, nem que os iranianos venham a ser campeões do mundo.
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