Mas o que se passou ontem no Brasil tem um sabor muito especial para os holandeses e para a sua seleção nacional. Não só ganharam o seu jogo de abertura, mas esmagaram de forma contundente os campeões em título.
Numa situação normal, ninguém estranharia a uma vitória da Holanda sobre a Espanha. As vitórias e as derrotas acontecem entre equipas iguais. Mas o que se passou ontem não foi apenas uma derrota do Campeão do Mundo; foi mais precisamente o desmoronar da seleção espanhola, ajoelhada aos pés de uma Holanda sedenta de glória.
A "laranja mecânica" está oleada e a La Roja não se aguentou ao mecanismo de precisão. Desintegrou-se cansada e desconcentrada, sem ambição.
A imprensa desportiva espanhola não perdoa à sua equipa. De "ridículo" a "sinistro", todos os adjetivos pejorativos são válidos. Resta saber se esta seleção de Espanha, que demonstrou tão poucas qualidades coletivas - uma das armas mais poderosas que possuía - irá conseguir levantar-se e recuperar, - mais emocional que fisicamente. Quanto à Holanda, e a julgar pela amostra, está encontrado o primeiro verdadeiro candidato a Campeão do Mundo.
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