Na edição de ontem do The Sunday Times, sob o título "Plot to buy the World Cup", são apresentadas provas de cartas, emails e transferências bancárias, que parecem prover ter havido manipulação na escolha do Qatar como anfitrião do Mundial de futebol de 2022.
Qualquer coisa como 3,5 milhões de euros foram pagos para influenciar a escolha do Qatar. Esse dinheiro parece não ter sido pago diretamente do comité que faz a escolha, mas a elementos laterais que teriam influenciado o próprio comité a decidir.
Se a escolha do Qatar surpreendeu muita gente - principalmente por razões meramente futebolísticas, nas quais se inclui o extremo calor e o ar seco, que influenciarão certamente os atletas -, agora levantam-se vozes indignadas a reclamar a suspensão da decisão.
O problema dos direitos humanos, do trabalho escravo na construção dos estádios e das reais condições do país para receber a prova, volta agora à ordem do dia. No entanto, é reconhecida a tendência da FIFA para não reconhecer os seus erros e não me parece que vá haver alterações à decisão tomada. Digo eu!...
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