terça-feira, 17 de junho de 2014

UM DESFILE DE PENTEADOS, CONTRA UMA MÁQUINA DE TRITURAR


Portugal não é a primeira, nem será a última vitima da trituradora alemã. O que mais incomodou no jogo de ontem foi a confrangedora falta de elasticidade tática,  para a seleção portuguesa se adaptar às circunstâncias da partida. O sinal que mais me entrou pelos olhos, com a equipa (ainda) a perder só por 1-0, foi ver o Cristiano Ronaldo ter de recuar até à grande área para por ordem na defesa contra os ataques germânicos, ele que devia ser a seta mais avançada, apontada ao coração do adversário.


O que é que realmente separou estas duas equipas? O profissionalismo acima de tudo; a seleção alemã sabe onde está e ao que vai; Portugal parece ainda em estágio e encarou o jogo como uma sessão fotográfica para a capa duma revista, perdendo mais tempo em vaidades, entrando em campo para desfilar penteados.
 
 
O título do desportivo O Jogo é sintomático: "Portugal já está como gosta: a queixar-se do árbitro e a correr atrás do prejuízo".

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