A primeira curiosidade acerca deste jogo era ver como duas equipas que fazem do coletivo a sua principal arma, poderiam encaixar uma na outra.
O Porto esteve sempre por cima nos primeiros 20 minutos de jogo, com o Atlético de Madrid mais ou menos perdido perante a velocidade e a determinação dos portistas.
Aos 16 minutos Jackson Martinez colocou o Porto a ganhar por 1-0, dando consistência ao melhor futebol que praticava na altura, encostando o Atlética à sua baliza e impedido as trocas de bola dos madrilenos quando tentavam sair para o ataque.
Mas o Atlético de Madrid reagiu ao golo, e cerca dos 25, 30 minutos tinha o jogo equilibrado, mas sem impedir que o Porto fosse para o intervalo a ganhar.
Na segunda parte as coisas mudaram. O Porto pareceu estar convencido de poder segurar o magro avanço. Enganou-se. Godín, aos 58 minutos, empatou o jogo. Os azuis tentaram reagir mas as equipas lutavam uma contra a outra com as mesmas armas: o futebol com os jogadores juntos, rápidos e sempre em entreajuda nas dobras.
O jogo era rápido, mexido e mais perto das balizas do que mastigado a meio campo. No entanto não havia oportunidades flagrantes, apesar de algumas ocasiões para ambos os lados.
Ambos começavam a perceber que aquele jogo era apenas a 1ª parte de um confronto entre os dois candidatos ao primeiro lugar e o empate não era mau resultado para ambos. Sem deixar de procurar a baliza, as equipas pareciam estar convencidas que teriam de se contentar em empatar uma contra a outra, salvo se algo extraordinário acontecesse...
O que realmente aconteceu aos 86 minutos, quando Arda Turan colocou os madrilenos em vantagem por 2-1, na sequência de um livre, onde a defesa do Porto se desconcentrou.
Com 4 minutos para jogar e com a cabeça no empate que lhe tinha fugido, o Porto foi incapaz de recuperar a serenidade, coisa que só veio a calhar para a consistência coletiva do Atlético de Madrid, que ganhava 3 pontos milionários num jogo que estaria destinado a acabar empatado.
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